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Tuesday, August 23, 2011

CD QUEBRANTADO - NOVO ALBUM DA VINEYARD


Comunidades caseiras, grupos pequenos ou célula, seja qual for a terminologia, a realidade é que a maioria das igrejas buscam nos grupos menores uma forma mais efetiva de discipulado e comunhão. 

Assim como muitas igrejas, a Vineyard nasceu a partir de reuniões  de grupos pequenos nos lares. Desde o início a grande prioridade era a busca por um relacionamento mais íntimo e pessoal com Deus. As músicas sempre tiveram um papel importante neste contexto:

"Quando começamos a nos reunir nas casas, eu percebi  que em alguns momentos - normalmente enquanto cantávamos - nós experimentávamos Deus de uma forma mais profunda. Nós cantávamos várias músicas ... mas ocasionalmente cantávamos uma música íntima para Jesus, cuja letra era algo como "Jesus eu te amo". Este tipo de músicas despertavam, e ao mesmo tempo saciavam, a fome por Deus que existia dentro de mim"  Carol, esposa de John Wimber, o fundador do Movimento Vineyard

Por essa identificação com os grupos caseiros, o Ministério Vineyard Music Brasil acaba de publicar seu mais novo projeto musical. Trata-se da série ADORANDO EM CASA, que traz como seu primeiro exemplar o album ‘QUEBRANTADO’.

‘QUEBRANTADO’ é uma seleção com 13 canções de adoração, produzidas com um arranjo simples, tocadas com instrumentos acústicos e preparadas para ministração num ambiente íntimo e de comunhão de um grupo pequeno. Os arranjos podem ainda ser usados em igrejas que não contam com uma grande estrutura de som ou que não tenham uma banda completa.

O repertório foi cuidadosamente escolhido, mesclando músicas conhecidas com várias outras inéditas, interpretadas por líderes de louvor das igrejas Vineyard no Brasil, como Andréia Miassaca, Marcelino Cardoso, Greta Lira, Ezequias Pinheiro e Carlinhos Falsetti.

LISTA DAS MÚSICAS
            A Rocha
            Me ama como eu sou
            Recebo sim
            Quebrantado
            Perdão e graça
            Quero tanto agradecer
            Teu amor é incrível
            Todos que tem sede
            Mais que tudo
            Ao meu lado
            Mais que um amigo
            Nada é tão digno
            Sou feliz

O CD QUEBRANTADO foi um sonho que teve a iniciativa de Fabiano Alves - coordenador de treinamento da Vineyard no Brasil - que se encarregou pela produção artística do projeto e contou com o apoio e produção musical de Amauri Muniz. 
 
“Apesar do rock ser uma marca da musica da Vineyard há muitos anos, percebi que de alguma maneira a busca por uma instrumentação cada vez mais moderna e apurada em certos momentos nos afastava da essência. Minha intenção em produzir esse CD foi apenas lembrar-nos de que a essência sempre será mais importante do que a forma como ela vem apresentada. E me parece que Deus gosta de se apresentar na simplicidade” (Fabiano Alves).
   
As vendas do CD QUEBRANTADO começam no dia 10 de setembro para todos os interessados, e a novidade é que lojstas de todo o país poderão adquirir diretamente com o departamento de vendas do ministério com descontos especiais.

Maiores informações e vendas

(14) 3265-2575 ou 3265-1818
loja@vineyardmusic.com.br



Friday, January 21, 2011

A BATERIA NA ADORAÇÃO












Por Márcio Miguel

Muita gente afirma que existem duas classificações para as pessoas que tocam algum instrumento: os músicos e os bateristas. Outros afirmam a mesma idéia dizendo que o baterista é o cara que gosta de andar com os músicos. Bateristas são geralmente taxados de rebeldes, barulhentos, pessoas indomáveis. Foram e até hoje são alvos de muita observação dentro das igrejas. O pessoal mais jovem tende a admirá-los, porém os mais idosos têm o profundo pavor e resistência quanto a sua inclusão na equipe de louvor. No entanto, o que nós, bateristas, podemos fazer para nos tornarmos mais agradáveis e contribuir de uma forma construtiva com a igreja onde servimos? Existem diferentes pontos de vista em relação ao uso ou não do instrumento na igreja. Muito embora eu seja baterista, em alguns casos acho dispensável o uso da bateria,devido a fatores como a acusticas do salão onde são realizadas as runiões, o número de pessoas que freqüentam os cultos,além de, muitas vezes, a falta de habilidade das pessoas que tocam - que em diversos casos iganoram a necessidade do estudo do instrumento. A seguir, gostaria de citar alguns pontos que, a meu ver, são determinantes para o uso adequado da bateria no contexto congregacional.

CONHECIMENTRO E DOMINÍO TÉCNICO - O primeiro passo para alguem ingressar no ministério de louvor - depois de ter o aval de seu pastor - é dominar tecnicamente a área em que pretente atuar.Ninguem confia a construção de um prédio a um médico, economista ou advogado, pois não têm conhecimento técnico para isso. Da mesma forma, não cabe uma pessoa que não tem habilidade com um determinado instrumento desejar cupar a função de músico.Infelizmente, isso acontece muito dentro das igrejas. É imprescindível que o baterista busque o acompanhamento de um professor experiente, que lhe dará amplas condições de conhecer o instrumento, suas técnicas, rudimentos, leituras, levadas etc.Existem informações disponíveis de várias maneiras, através de lições retiradas da internet, revistas especializadas, métodos, vídeos e clínicas com músicos de altíssima qualidade. Enfim, hoje em dia não há justificativas para o baterista não estudar.

NA MEDIDA CERTA  - Sem duvída, o bom - senso é o grande diferencial de um músico disciplinado.É muito bom ver bateristas perfeitos tecnicamentes tocar de maneira simples, valorizando a nitidez da levada, mantendo o andamento sem variações, tocando com dinânica, economizando notas e viradas e, consequentemente, deixando a música soar da maneira como ela pede.Em alguns casos, ter bom senso é não tocar, pois algumas músicas pedem para que se substitua a bateria por um simples chocalho.Ter bom senso é escolher até o tipo de baqueta que deve ser usada em uma determinada reunião. Antes de começar a tocar, procure verificar qual é a real necessidade daquele momento. Será que a reunião com 15 pessoas requer que a beteria seja tocada? Será que um salão com telhados de folha de zinco e com fiso frio, suporta uma bateria com 10 tambores, oito pratos e microfones em todas as peças? Ter bom senso, no contexto que falamos, vai além de como tocar e abrange toda a concepção de alguem que pretende servir às pessoas com sua música.

ESPÍRITO DE EQUIPE  - O baterista precisa saber qual é a sua função dentro de um time. Durante o período de louvor, as pessoas da congregação precisam ouvir nitidamente a voz de quem está dirigindo a música, ou seja, da pessoa que está cantando a melodia da música. A função do baterista, juntamente com o baixista, é dar suporte para a banda; tocar de maneira que a pessoa que está cantando possa ser ouvida por toda a congregação; dar ritimo para que todos toquem e cantem juntos. O baterista pode ser o melhor músico da banda, porém se ele não for capaz de cumprir seu papel, com certeza o máximo que poderá fazer com todo seu talento será atrapalhar a banda toda.

O MÚSICO BATERISTA  - Outra dica que me ajudou muito - e que geralmente funciona com os bateristas, segundo seus próprios depoimentos - se refere ao fato de como estudar um outro instrumento harmônico pode contribuir para o seu melhor desempenho. Particularmente, posso dizer que estudar harmonia e tocar piano (mesmo que não muito bem!) me ajudou a compreender as diferentes formas musicais, os estilos e pulsações, as diferentes faces da dinâmica - isto é, quando suavizar; quando colocar mais notas; e quando deixar soar. Trocando em miúdos, a harmonia e a percepção me auxiliam muito na hora de tocar. Aprender a ler partitura foi outra grande conquista que me possibilitou compreender rapidamente o que o arranjador está querendo. Fica mais fácil falar a mesma língua dos pianistas, violonistas, baixistas, guitarristas e qualquer outro músico quando sabemos exatamente o que eles estão dizendo em relação a compassos, duração das notas, ligaduras e coisas desse tipo.

CUSTO X BENEFÍCIO  - Escolher a bateria ideal e cuidar de sua manutenção são outras dificuldades dos bateristas. Nem sempre os produtos importados significam garantia de boa compra. Muitos fabricantes nacionais têm buscado a excelência - com êxito, em diversos casos - dos produtos importados. Hoje é muito comum ver pratos " made in Brazil" com a mesma sonoridade e acabamento dos pratos internacionais que estamos acostumados a comprar. E o melhor: por um preço muito inferior. Portanto, o maior desafio não é escolher qual marca comprar, qual a procedência do material, mas sim escolher o instrumento que irá se adequar à estrutura do local onde será utilizado. Procure otimizar o som do instrumento que você tem. Muitas vezes uma simples troca de peles ou o uso de abafadores externos proporcionam grandes avaços na busca pelo som ideal. Em salões pequenos, geralmente utilizamos baterias com polegadas menores, por serem mais simples de afinar e proporcionarem volumes mais equilibrados. Em grandes templos, onde centenas de pessoas se reúnem, o mais adequado seria ter uma bateria com tambores maiores, " microfonadas" por um técnico de som profissional, que realmente entenda o que está fazendo. Em alguns casos, com revestimento acrílico para impedir que os microfones da baterias interfiram nos vocias e vice-versa.

Finalizando, gostaria apenas de ressaltar a necessidade de entendermos qual é o nosso papel dentro do Reino de Deus. Todo artista é influenciador e formador de opinião pelo fato de estar em evidência. Essa realidade gera um grande compromisso de entender qual é o nosso verdadeiro chamado dentro do ministério, pois através do nosso exemplo podemos edificar tanto quanto destruir a vida de muitas pessoas que nos observam. Precisamos entender que não estamos na igreja apenas para tocar, para ser notados, nem para ter prestígio com as pessoas, mas sim para abençoar o próximo e cooperar para aedificação da igreja. O fato de tocarmos bateria (ou qualquer outro instrumento) é apenas um talento muito especial que Deus colocou em nossas mãos para servirmos às pessoas com alegria e gratidão.

Marcio Miguel, casado, é baterista da equipe de louvor da Comunidade Vineyard de Piratiniga (SP) e participou de todas as produções do Ministério Vineyard no Brasil.